Palacete das Artes
Quem foi Rossi Baptista?
Italiano, Rossi chegou a Salvador no início do século 20. A vinda tinha um responsável: o Comendador Bernardo Martins Catarino, em 1911, convidou Rossi para projetar a residência da família, uma das mais tradicionais em Salvador. O Palacete Martins Catharino é hoje conhecido como Palacete das Artes, onde funciona um dos museus mais visitados de Salvador. Por encomenda de Catharino, Rossi projetou e reformou vários edifícios na capital baiana.
O maior construtor
de casarões residenciais
Arquitetos estrangeiros ganharam notoriedade na Salvador da primeira metade do século 20, em especial italianos. E entre os italianos que atuaram na capital baiana, foi Rossi o maior expoente no planejamento de palacetes residenciais.
Era um autodidata
O arquiteto Diógenes Rebouças, que o conheceu, afirmava que Rossi não tinha uma formação universitária. Era um autodidata. E, de fato, nenhum documento prova o contrário. O seu espírito visionário ganhou os palacetes da elite baiana. Foi Rossi quem projetou e reformou vários edifícios comuns, dando-lhes fachadas e elementos ecléticos.
Rossi ficou gravado na cidade
Rossi logo desenvolveria um relacionamento próximo com os Catharino, donos de uma centena de imóveis em Salvador. O italiano projetou, no bairro do Canela, o palacete que hoje é ocupado pela Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia. A arquitetura dele também ficou gravada na Cidade Baixa, onde projetou vários edifícios comerciais. Antes de chegar a
Salvador, Rossi já tinha experiência em solo brasileiro, no Rio de Janeiro. Veja alguns edifícios projetados por Rossi ainda existentes:
- Palacete das Artes, antigo Palacete Martins Catharino (1912)
- Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA),antiga residência também encomendada pela família Catharino (1912)
- Palacete Tira-Chapéu, antiga sede da Associação dos Empregados do Comércio da Bahia (1914-1917)
- Residência Universitária Feminina da UFBA, antiga residência de Otávio Ariani Machado (1926)
- Igreja de São Pedro da Piedade (1916-1917)