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Aqui começa uma visita à história e à beleza do patrimônio cultural e arquitetônico baiano. Prepare-se para conhecer o passado e avistar o futuro. A cidade de Salvador, aos 474 anos, tem muito o que contar. Os sons, sabores, ruas, prédios e pessoas são um convite a experiências e descobertas.

A instalação no restauro do Palacete Tira-Chapéu começa pelo início de Salvador, passeia pela Rua Chile e o Centro Histórico e aborda as principais mudanças vividas pela cidade. O Palacete Tira-Chapéu será o símbolo desta instalação e um ponto de partida para esta nossa viagem ao tempo.

O edifício onde estava sediada a Associação dos Empregados no Comércio da Bahia passa por um minucioso restauro. Em breve, o prédio, em frente à primeira sede da governadoria brasileira, voltará a ostentar sua imponência e importância para o patrimônio nacional.

A cidade de Salvador

“Poucos espetáculos haverá no mundo tão belos e tão grandiosos como a chegada à cidade da Bahia. A cidade se estende tanto para o leste da Baía de Todos-os-Santos, quanto o seu nome por extenso no papel, anfiteatralmente, como um grande quadro.”

Dom Manuel de Almagro, em 1866

Centro Histórico de Salvador

O Centro Histórico foi onde Salvador começou — a primeira rua, os primeiros bondes, as primeiras igrejas. Com o passar dos anos, o Centro passou a abrigar um conjunto arquitetônico, paisagístico e urbanístico que é um dos mais importantes exemplares do urbanismo português.

A Rua Chile

Centenas de pessoas, grandes quantidades de mercadoria, comércio a todo vapor: assim era a antiga Rua Direita das Portas de São Bento no século 15, conhecida hoje como Rua Chile.

Patrimônio eclético

“O Ipac (…) vem protegendo alguns exemplares da arquitetura eclética na Bahia, com particular destaque para o tombamento, em 1986, do Palacete do Comendador Bernardo Martins Catharino, projetado e construído pelo arquiteto italiano Rossi Baptista entre 1911 e 1912 na Rua da Graça e um dos mais significativos exemplares da residência urbana da burguesia baiana do início do século. O parecer favorável ao tombamento deste bem é de autoria de Godofredo Filho (…) um dos primeiros textos dedicados à arquitetura baiana das primeiras décadas do século XX como também uma referência a nível nacional do processo de requalificação da arquitetura eclética.”

Nivaldo Vieira de Andrade Junior

O Palacete Tira-Chapéu

O projeto do Palacete Tira Chapéu foi concebido em 1914 pelo arquiteto italiano Rossi Baptista. O edifício foi construído para abrigar a Associação dos Empregados do Comércio da Bahia (AECB), fundada em 1900.

O Arquiteto Rossi Baptista

“Sua atuação se concentrou em dois períodos: de 1914 a 1917, quando realizou grandes projetos e teve atelier na atual Rua da Bélgica, e de 1924 a 1933, período em que elaborou 33 projetos, entre obras novas e, reconstruções e reformas. Como era comum na época, Rossi não diferenciava o projetar do construir, alterando o projeto durante a execução, como aconteceu no Palacete Bernardos Martins Catharino e na Associação dos Empregados no Comércio.”

O Restauro Palacete Tira-Chapéu

O processo de restauro é uma operação altamente especializada. Seu objetivo é preservar e revelar o valor estético e histórico do monumento e é baseado no respeito a materiais e processos construtivos da época.

A Associação dos Empregados no Comércio 

Com a maxima honra […] vindes, exmas senhoras e senhores, inaugurar o edifício que a Associação dos Empregados no Commercio da Bahia desejou, bem mediu, e fez construir, para nelle ser a sua casa. Não vos levará surpresa o facto. Em todos os paizes, em todas as raças e em todas as épocas, o Commercio tem sido sempre um grande constructor.

Fera Palacete Hotel

Em 1934, o Palace Hotel foi construído como o primeiro hotel de luxo de Salvador. Pelo saguão desse hotel, passaram personalidades como Carmem Miranda, Grande Otelo, Pablo Neruda e Orson Welles. O edifício foi totalmente restaurado e reaberto em 2017, após cinco anos de obras. O Fera Palace, como passou a ser chamado, tem hoje 81 apartamentos, seis salas de eventos e uma de reunião e consolida-se como ícone arquitetônico da cidade. O hotel foi restaurado pelo Grupo Fera, o mesmo envolvido na revitalização do Tira-Chapéu.

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