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Uma elegante Associação dos Empregados do Comércio

No Palacete Tira-Chapéu, mais precisamente no dia 30 de dezembro de 1917, acontecia o discurso de inauguração da sede da Associação dos Empregados do Comércio da Bahia (AECB), em meio a efervescência cultural e financeira da Rua Chile, em Salvador.

O edifício, projetado pelo arquiteto italiano Rossi Baptista e financiado pelo Comendador Bernardo Martins Catharino – ele mesmo fortemente ligado à história da formação da elite econômica baiana – passou então a ser palco de reuniões e eventos da Associação, fundada havia mais de 17 anos, em janeiro de 1900.

A AECB foi reconhecida como utilidade pública pelo Estado em 1918, porque era considerada uma instituição distinta, já que prestava serviços diversos à classe comercial e aos seus associados.

Uma das realizações da Associação que entraria para a história, a entrega de uma estátua em bronze do Barão do Rio Branco, foi tema de matéria na edição 26 do ano de 1920 da revista Bahia Ilustrada. A peça, esculpida pelo italiano Pasquale de Chirico, foi inaugurada no dia 13 de maio daquele ano, na Avenida Sete de Setembro, no Centro da capital.

Restauro encontra detalhes que remontam passado luxuoso

Mesmo com os desgastes e modificações sofridos com o tempo, muitas peças e detalhes dos ornamentos do Palacete Tira-Chapéu permaneceram e, hoje, ajudam a manter algo da antiga atmosfera dos salões do Palacete, contando a história da elite baiana. Em todo o edifício, é possível encontrar símbolos e ornamentos das primeiras décadas do século passado.

No salão nobre, em corredores, escadas e outros recintos, balaustres de madeira, lustres, cristaleiras, piano de cauda e diversos ornamentos em variados materiais revelam o luxo em que aconteciam as principais conferências e eventos culturais.

 

Autora: Silvia Santos.

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